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9 de novembro de 2010

Deixe Prá Lá!...

Se não deu certo, seja por que razão for, deixe pra lá...

Se você passou dos quarenta, não conseguiu o que queria, lamenta-se pelo que não viveu, sofre pelo que ainda há por vir, deixe pra lá...

Se você faliu, perdeu dinheiro num negócio, ficou desempregado ou construiu algo que não deu certo, deixe pra lá...

Se você se apaixonou por alguém, entregou-se de coração, se sonhou, fez planos, alimentou expectativas, e nada se concretizou, deixe pra lá...

Se você foi desprezado, ou desacreditado, se foi humilhado ou mesmo substituído sem explicação ou justificativas, deixe pra lá...

Se te julgaram medíocre, ou se você foi taxado abaixo da média, se as portas se fecharam ou se foi vítima de preconceitos, deixe pra lá...

Se você sentiu-se traído, se foi enganado, se já teve a experiência de ser passado para trás ou se os que se sentavam a sua mesa te abandonaram, deixe pra lá...

Se você sonhou com coisas impossíveis, se fez planos irrealizáveis, se constatou que é só um rosto na multidão, que apenas habita a vala dos comuns, deixe pra lá...

Se você empreendeu algo, se gastou sangue, suor, lágrimas, se foi parte essencial para colocar uma coisa de pé e, depois de tudo, foi esquecido, desprezado, posto ao lado, deixe pra lá...

Se você se esforçou, se estudou, se trabalhou duro ou mesmo foi ao extremo de suas forças e, ainda assim, não conseguiu o que queria, deixe pra lá...

Se num determinado momento lhe faltarem amigos, lhe faltarem motivos, lhe sobrarem perigos, fique tranqüilo, respire fundo e deixe pra lá...

Se seu chão desapareceu, suas convicções se dissolveram, suas certezas ruíram, seu racionalismo falhou e seu pragmatismo lhe abandonou na hora “H”, deixe está, deixe pra lá...

Se você se deu, mas não foi desejado, se amou, mas não foi amado, se serviu, mas não foi lembrado, se caiu e não foi ajudado, se gemeu, mas não foi consolado, deixe pra lá...

Se o que você é te incomoda, se o que foi te apavora e se o que poderá vir a ser te frustra, deixe pra lá...

Se a fé te faltou, se o milagre falhou, se a igreja decepcionou ou o sacerdote se equivocou, não te admires, isso é muito normal, deixe pra lá...

Não se torne cético e também não seja cínico, não se encha de confiança, mas nunca perca a esperança, não abandone aquilo que persegue – insista, e nem se dê por vencido ao cair – não desista, creia duvidando, ame desconfiando, vá aos extremos, contradiga-se, decepcione-se, deprima-se, seja gente, siga em frente, assuma seus erros, seja grande, aborreça-se de vez em quando, chore um pouco, ria do absurdo, aprenda com seus erros, dê significado a suas derrotas, mas, quando tudo isso te for impossível de fazer, dou-te um excelente conselho:


Deixe pra lá!...

Carlos Moreira (Via A Nova Cristandade)

17 de junho de 2010

Testemunho de um Homem de Deus!


"Sim, grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres." (Sl 126.3;)

"Paulo, fizemos tudo que era possível fazer. Sua retina está colada, os nervos óticos estão ativos, tudo está bem. Se houvesse qualquer problema eu faria outra cirurgia e não lhe cobraria nada. Você deveria estar enxergando novamente, mas sua retina não reage. Nada mais pode ser feito no momento." (Dr.Tatsuo Hirose - Boston, EUA, 1994)

Aquele dia frio de abril de 1994, quando retornei ao médico nos Estados Unidos, após três anos em que havia feito minha cirurgia tentando recuperar a visão, parecia indicar o "fim da linha" para mim. Havia perdido minha esposa seis meses antes e meu trabalho missionário havia sido interrompido bruscamente, após a cegueira. Meu pensamento naquele dia foi: "Perdi o pouco que restava de minha vida". Como seguir em frente? Como cuidar de meus dois filhos sozinho? Como ter
ainda algum tipo de alegria?
Voltei dos Estados Unidos arrasado. Não tinha mais esposa, nem emprego, nem salário, nem perspectivas de um futuro qualquer. Não tinha, principalmente, meu ministério missionário. Eu havia me preparado, concluído a Faculdade de Teologia e o curso de pós-graduação em Cingapura. De que me serviria tudo isso agora? Pensei que era grande coisa e percebi que não era nada...
Meus dias, em casa, eram de choro e frustração. Até os amigos desapareceram. Bem, nem todos. Um grande amigo continuou ao meu lado, todos os dias, todos os momentos! Às vezes eu não o notava, mas, Ele me notava sempre, me consolava e cuidava de mim. Um dia eu lhe perguntei: "Que será de mim? Onde foi parar a minha vocação? Não posso mais fazer aquilo que amo!" Ele me disse, com muta ternura: "Quem lhe disse isso?" Assustei-me com a resposta.
Perguntei-Lhe novamente: "O que posso fazer?" Ele me respondeu: "Prossiga no seu trabalho". "E como?" insisti. "Há um mundo inteiro esperando ouvir a sua voz".
Achei que era impossível fazer alguma coisa sem enxergar, mas o que sempre proclamei, "Tudo é possível para Deus", tornou-se realidade em minha vida. Ganhei um computador de amigos de
duas igrejas e comecei, então, pela fé, a levar a Palavra de Deus aos corações.

Foi no dia 16/06/1996 que minhas mensagens começaram a ser enviadas com o título: "Para Refletir". Minha alegria voltou! Minha esperança foi renovada! Meus lábios começaram a cantar novamente! Eu estava de volta e o Para Refletir começava sua caminhada. Eu tinha uma lista de 10 e-mails. Falava de Deus para estes e parecia-me que começava um trabalho missionário grandioso! E realmente era muito grande. Jesus, o meu Amigo inseparável, estava dirigindo e eu sabia que grandes coisas iriam acontecer!
As tristezas ficaram para trás... Estamos em festa! Parabéns, Para Refletir! São 14 anos de muito regozijo e felicidade! São 14 anos de bênçãos e vitórias!
Minha pequena lista de 10 e-mails está muito maior. Esta mensagem está sendo enviada através de 735 listas diferentes, em Português e Espanhol. O número de amigos se agigantou! Agora são milhões em todos os continentes da terra. A escuridão agora é luz! A tristeza agora é alegria.
O choro deu lugar ao riso. A cama de frustração desapareceu e agora podemos cantar e dançar.

Estamos em festa! O Para Refletir continua disputando a Copa do Mundo da fé. Em cada vida uma medalha de esperança, em cada lar um troféu de vitória. Não sabemos quem ganhará a Copa do Mundo na África, mas sabemos que no reino espiritual, ninguém tirará a faixa de campeão do nosso Para Refletir.

A vitória não é só minha, mas de todos vocês... Obrigado! Parabéns!

Paulo Barbosa (Um cego na INTERNET)
Tel: 31 3712-2248
tprobert@terra.com.br

20 de maio de 2010

Beijar os Pais

"Então, deixou este os bois, correu após Elias e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. Elias respondeu-lhe: Vai e volta; pois já sabes o que fiz contigo.” (1 Reis 19:20 ARA)

Elias é um personagem a quem eu muito admiro. Além de ter sido um profeta poderosamente usado por Deus em tempos difíceis, fez algo que poucos hoje estão investindo: preparou seu sucessor, que aliás, fez o dobro de sinais e prodígios do que ele. Mas nada é por acaso e Eliseu foi escolhido pelo Senhor.

Eliseu no momento de sua chamada para ser o profeta sucessor de Elias fez um último gesto, de uma nobreza elevada, em relação à sua familia. O próprio versículo nos mostra Elias dizendo a Eliseu que ele sabia o que estava acontecendo. Era uma viagem só de ida, sem expectativa alguma de retorno. Eliseu vai beijar seus pais para se despedir deles, para honrá-los e provavelmente (creio eu, o texto não diz) para lhes explicar o que se passava e lograr sua aprovação e bênção. Um gesto aparentemente sentimental, mas de uma beleza ímpar.

Quando Eliseu faz isso me ensina que não adianta fazer uma coisa boa e certa, de forma e no momento correto, abandonando outras obrigações. O fato dele ir para o ministério profético não significava que ele podia esquecer de seus pais. Se ele estava arando a terra é porque era adulto suficiente para isso e ao mesmo tempo, participava do sustento da casa com seu trabalho. Temos de aprender com Eliseu que o que está estabelecido precisa ser feito e honrar pai e mãe é mandamento.

Notemos ainda que há um aspecto sutil de liberalidade, pois a vida de profeta na época não era moleza. Em casa certamente seria mais cômodo. Mas nem por isso os pais poderiam ser esquecidos.

Quantas vezes nós aqui séculos depois temos deixado nossos pais de lado? E se tomarmos Deus como nosso Pai Celestial, quantas vezes saindo fazendo o que queremos e nem os beijamos na saída? Vale a reflexão.

“Senhor, eu quero cumprir com todas as minhas obrigações perante Tua Palavra, mesmo quando elas parecerem sem importância. Ensina-me e me ajuda a fazer como Eliseu.”

Mário Fernandez

A Vitória Sobre o Mal Exercita Nossa Fé!

Lucas 11: 17 a 22: “E, sabendo ele o que se lhes passava pelo espírito, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e casa sobre casa cairá. Se também Satanás estiver dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Isto, porque dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes. Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós. Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens. Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos.”

O mal existe na forma de guerras, doenças, violência, loucuras e insensatez. Mas ele foi deixado nesse planeta, mesmo Jesus, tendo-o vencido, e Deus permite isto para que exercitemos nossa fé.

Os fariseus diziam que Jesus tinha autoridade para expulsar demônios porque Ele estava com o maior deles. O valente representava satanás; as acusações, doenças e mortes com os quais ele atormenta a vida das pessoas.

O mais valente é o Senhor Jesus Cristo, que sobreveio a satanás em sua casa, onde Jesus o venceu, tirou sua armadura e repartiu seus despojos. O maligno perdeu sua armadura e suas armas foram destruídas pelo poder do sangue de Jesus; andar com Deus e ter fé anula as armas do mal.

Satanás foi vencido, desarmado e despojado, mas infelizmente ainda está em nosso planeta. Jesus o venceu; a igreja em oração o amarra, inibindo-lhe a ação; esse é o trabalho do povo de Deus. Levante-se e assuma sua posição de guerreiro contra as artimanhas e manobras do inimigo, sejam elas aonde forem. A Igreja estará atenta, alerta, atuante e de prontidão para a batalha espiritual e a resistência aos avanços do inferno! Em nome de Jesus, nosso General!

Bispo Rodovalho
20/05/2010

14 de maio de 2010

Se Deus Fez Por Ester, Pode Fazer Por Você (e por MIM!)...

Pensando e repensando, lendo e meditando, me convenci de que não precisamos agradar a todo mundo para sermos aceitos, mas devemos nos submeter a Deus, dizendo: 'Senhor, cumpra em mim Teus própositos. Eu abro mão da minha vontade em favor da Tua vontade. Se o Senhor pode usar qualquer coisa, então Senhor, usa a mim!'. Essa é uma atitude corajosa e poderosa! E essa atitude pode levar Deus a colocar em seu caminho pessoas que vão ver, vão enxergar o que você tem de diferente.
Não ore pra Deus colocar 'certa pessoa' em seu caminho, mas ore pela 'pessoa certa' que Deus vai colocar diante de você. Não escolha a pessoa, deixe que ela, movida pelo Espírito Santo, escolha você! Tenho aprendido que, embora tenhamos sido criados com inteligência, nós não escolhemos aqueles que vão patrocinar a causa que abraçamos, eles é que nos escolhem, pois Deus toca em seus corações. Logo, você não precisa que todos gostem de você, não precisa se preocupar em ser aprovado, nem tentar agradar todo mundo... Basta uma pessoa gostar de você, a pessoa certa, e Deus usará essa pessoa pra mudar toda a sua vida! Foi assim com Rute, foi assim com Raquel, foi assim com Ester... Pode ser assim com você!
Quando o rei Assuero olhou pra Ester seus olhos saltaram, seu coração quase saiu pela boca, ele quase enfartou! Ele a amou à primeira vista... E a amou mais do que a qualquer uma das outras sete jovens que tinham vindo à sua presença nos anos anteriores. Creia, Deus vai te entregar os sonhos de seu coração, e vai entregar ZERADO! Nenhum resquício, nenhuma "inhaca" virá junto... Apenas creia e deleite-se NELE!
Anna Paula Mendes (pra)

18 de março de 2010

A Bíblia é uma Arma - Denzel Washington

Depois de interpretar um policial corrupto em "Dia de treinamento" e um traficante de drogas em "O gângster", Denzel Washington volta a caminhar entre o bem e o mal em "O livro de Eli", novo filme dos irmãos Hughes, que estreia nesta sexta (19) no Brasil.
Na história, Washington interpreta um tipo solitário que está disposto a tudo para proteger um livro sagrado que guarda segredos supostamente capazes de salvar a humanidade em um cenário pós-apocalíptico.

Cristão adepto da Church of God in Christ, popular igreja pentecostal afro-americana, o ator conversou com jornalistas em Los Angeles sobre o filme, e o G1 participou da entrevista. Leia a seguir os principais trechos.

Pergunta - O que te atraiu em “O livro de Eli"?
Denzel Washington - Meu filho gostava muito da história e acabou me convencendo a fazer o filme. Era um bom roteiro. Não apenas mais um filme de ação, “O livro de Eli” tem conteúdo, tem uma mensagem. É o bem contra o mal. São vários fatores do mundo espiritual. ,E pensando bem, ele me convenceu a fazer “Dia de treinamento” e “O gangster”, então acho que acertamos 3 de 3 (risos).

Pergunta - No filme, a Bíblia é tratada ora como uma ferramenta de ajuda à humanidade ora como uma ferramenta para se ter mais poder. Como analisa esta mensagem?
Washington - Sabe, sei que isso vai soar estranho, mas a Bíblia é como uma arma. Se ficar aí, em cima de uma mesa, nunca vai machucar ninguém. É uma questão de como você vai usá-la. E isso não se aplica apenas à Bíblia, mas também às palavras. Mas neste caso é interessante porque Eli escuta essa voz que lhe diz para levar a mensagem da Bíblia pelo país, por uma boa causa. Mas ele é o homem mais violento do filme. Quando ele chega numa encruzilhada que o leva a esta cidade onde tem que lidar com um homem cruel, ele precisa também lidar com sua própria humanidade.

Pergunta - Já o personagem de Gary Oldman, Carnegie, tem uma outra visão da Bíblia.
Washington - Carnegie obviamente só está procurando uma maneira de manipular a verdade. E nós conhecemos bem essa história, nem sequer precisamos da Bíblia para isso, basta assistir à televisao. Cada lado tentando convencer que tem razão e para isso vivem enchendo a sua cabeça com informação o dia todo. Por isso, que para mim, Deus e estes ótimos livros são espiritualidade. Religião é quando o homem se apodera de um deles e diz o meu está certo e o seu errado. Mas assim é o ser humano. É a nossa falha, uma falha fatal.

Pergunta - Você sabe citar a Bíblia?
Washington - Não sou tão bom assim para citar a Bíblia como sou para parafraseá-la (risos). Mas estou aprendendo mais e mais. É a terceira vez que faço a leitura da Bíblia, mas só leio um capítulo por dia, então demora um tempão. Tenho também um livro de estudos que antes de cada capítulo ajuda a entender o contexto, a época na qual a história se passou. Por exemplo, no caso do Novo Testamento, o livro explica o que estava acontecendo em Roma, ou com Cesar etc. É muito bom.

Pergunta - O que aprendeu com essas leituras?
Washington - Antes das refeições a gente sempre abençoa e agracede pela comida, fala uma prece e encerra com amém. ‘Deus é amor’. Eu achava que ‘Deus é amor’ era uma só palavra, por ser algo que você recita a toda hora, rapidamente, de maneira quase automática. Aos poucos, durante estes anos, fui aprendendo a recitá-las mais lentamente e percebi que são três palavras. Deus. É. Amor. Independente de qual a sua religião ou livro que esteja lendo, acho que esta é uma lição que ainda estamos aprendendo como pessoas, como raça. Não significa que meu Deus é amor, e o seu não. E aqui vou parafraseando de novo (risos): ‘Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você’. Essa é a mensagem fundamental de todas as religiões, mas, de alguma maneira, nós distorcemos isso.

Pergunta - O que motiva Eli é a sua fé. No seu caso, o que mais te motiva? Washington - Também a minha fé. E a minha familia. Tenho muito prazer em ver meus filhos crescerem. E também o meu trabalho. Estou começando a ensaiar para esta excelente peça americana, ‘Fences’, na Broadway, com a atriz Viola Davis, e nem sequer durmo à noite só pensando e trabalhando nisso. É de um vencedor do prêmio Pulitzer, escrita por August Wilson, e foi encenada em 1987, rendendo um prêmio Tony ao James Earl Jones. Como ator, gosto de desafios como esse e como o do filme ‘O livro de Eli’.
Paoula Abou-Jaoude
Do G1, em Los Angeles

18 de fevereiro de 2010

O Rei Momo –

Você gosta de carnaval? Admira, participa ou se envolve de alguma forma com essa festa pagã? Então você, que é Luz desse mundo, precisa ler esta matéria. Sâo FATOS sobre o rei Momo...
Anna Paula Mendes (pra)

(O rei do carnaval brasileiro tem sua origem na mitologia grega. Momo, filho do Sol e da Noite, é conhecido como o deus da sátira, do sarcasmo, do culto ao prazer e ao entretenimento, do riso, da pilhéria, das críticas maliciosas, etc. Segundo a história, ele tinha o costume de criticar os feitos de outros deuses. Uma vez, solicitado para opinar sobre obras de Zeus, Atena e Prometeu, fez-lhes severas críticas. Irados, os deuses o expulsaram do Paraíso, vindo ele cair no planeta Terra. Dizem que veio para tirar o sossego dos homens. Será?

A cerimônia de coroação de Momo como rei vem do tempo da Roma antiga. Para os romanos, Momo era obeso e isso significava fartura e extravagância. Por isso, elegiam mais belo soldado da tropa romana para ser coroado rei. Como rei Momo, o escolhido podia brincar, comer, beber e fazer o que tivesse vontade durante seu curto reinado. Terminada a festança, ele era levado ao altar do deus Saturno para ser sacrificado. Depois de morto, era velado e enterrado com todas as honrarias de“um chefe de estado". Se“rei morto, rei posto”, a cada ano era eleito um novo rei Momo.

A primeira representação do rei Momo no Brasil data de 1910 e foi encarnada pelo palhaço negro, artista Benjamim de Oliveira (natural de Pará de Minas), na opereta “Cupido no oriente”, de autoria de Benjamim de Oliveira e David Carlos, levada à cena no Circo Spinelli, no Rio de Janeiro. * No desenrolar da peça, Cupido (Eros), deus alado do amor, filho de Vênus, surge no palácio de um sultão e contracena com odaliscas, fidalgos, conselheiros e também com deuses e deusas da mitologia: Momo, Júpiter, Vênus, Saturno, Mercúrio, Baco, Plutão, Eolo, Vulcano, Esculápio, etc. Há registros de que essa peça tenha ficado em cartaz no período de 1910 a 1912.

Como comandante da folia do carnaval brasileiro, o rei Momo surgiu em 1932 (1933?), no Rio de Janeiro. Primeiro criaram um rei Momo na forma de um boneco de papelão. Esse boneco desfilou com um grupo de carnavalescos no centro do Rio de Janeiro e depois foi posto num trono e reverenciado como o rei da folia. No entanto, não obteve o sucesso esperado. No ano seguinte, resolveram escolher um homem bem gordo para Momo. A idéia partira de um cronista do jornal“A noite" e o primeiro rei Momo foi eleito lá mesmo, na redação daquele jornal. Assim, o colunista esportivo, Moraes Cardoso, possuidor das características momescas, foi coroado como o primeiro rei Momo. Saudado com confetes, serpentinas e lança-perfume, ele saiu com os foliões pela avenida afora. Gostou tanto que reinou até 1948, quando morreu. A moda de um rei Momo bem gordo pegou e continua como o símbolo do“dono”do carnaval do país.

No cinema, a figura do rei Momo surge na mesma época, no semi-documentário “A voz do Carnaval”, primeiro filme falado produzido pela Cinédia, dirigido por Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro, que estreou às vésperas do carnaval de 1933. No roteiro, feito de cenas reais e de ficção, o rei Momo chega a praça Mauá, Rio de Janeiro, a bordo do rebocador Mocanguê. Ao descer, os foliões o saúdam calorosamente e o acompanham pela avenida até ao “Beira-Mar Cassino”, ponto de encontro e de espetáculos da época, onde lhe dão o trono. Dando-se conta do tamanho da pândega, Momo não quer saber de trono e foge para ver o Carnaval do Rio. As cenas que intercalam o percurso de Momo filmado em estúdio, mostram cenas dos desfiles do corso e as batalhas de confete com os ranchos e os cordões, registradas com som direto nas ruas do Rio.

Destacam-se no filme as músicas e o elenco formado pelos artistas mais famosos da época: Gina Cavaliere, Lu Marival, Regina Maura, Elsa Moreno, Nana Figueiredo, Pablo Palitos (um famoso cômico argentino que faz o papel de Momo), Lamartine Babo, Paulo Gonçalves, Apoio Corrêa, Henrique Chaves, Jararaca e Ratinho e a nossa“pequena notável", Carmen Miranda, que estréia oficialmente no cinema. Nesse filme ela canta“Moleque indigesto", de Lamartine Babo e“Good-bye, boy", de Assis Valente.

Outras músicas que, suponho,“fizeram Momo fugir do trono”nesse filme em que foi coroado rei do carnaval no Rio de Janeiro, continuam fazendo sucesso quando se fala em marchinhas de carnaval: “Linda Morena”, de Lamartine Babo, “Aí, hein?”; de Lamartine Babo e Paulo Valença; “Boa bola”, de Lamartine Babo e Paulo Valença; “Fita amarela”, de Noel Rosa; “Mas como… outra vez”, de Noel Rosa e Francisco Alves; “Formosa”, de J. Rui e Nássara; “É batucada” de J. Luís de Moraes; “Vai haver o diabo” de Benedito Lacerda e Gastão Viana); “Vai haver barulho no chatô” (Walfrido Silva e Noel Rosa); “Trem blindado” (João de Barro); “Moreninha da praia” (João de Barro); “Alô, Jone” (Jurandyr Santos); “Opa, opa!”, etc..
Infelizmente, pelo que se tem notícia, não existe nenhuma cópia preservada de “A voz do carnaval”. Assim, não podemos ver a primeira figura de rei Momo que foi levada às telas do cinema brasileiro.
Por Terezinha Pereira, 5 de fevereiro de 2010 6:55
Blog Alma Carioca - Arte e cultura)

31 de janeiro de 2010

Denzel Washington - Por Brett McCracken

Denzel Washington é muito mais do que apenas um superstar, ganhador de Oscar. Ele é um cristão que leva a sério o seu papel ... mesmo que isto signifique um pouco de sangue, como em seu novo filme: Book of Eli.
Denzel Washington é um dos mais bem sucedidos e respeitados atores de Hollywood. Mas o vencedor de duas estatuetas do Oscar (em 1989 e 2001 de Glória de Dia de Treinamento) é também um dos mais atuantes cristãos de Hollywood.
Filho de um pastor pentecostal de Mount Vernon, Nova York, Denzel, aos 55 anos, há mais de 30, tem participado ativamente da igreja West Angeles Church of God in Christ, lê sua Bíblia todas as manhãs, e sempre escolhe papéis em que pode “passar” uma mensagem positiva ou o reflexo de sua profunda fé pessoal.
A fé está em todo lugar no novo filme pós-apocaliptico de Denzel: The Book of Eli, que estreou sexta-feira e está sendo promovido com outdoors com os trocadilhos “B-ELI-EVE” (Acredite) e “D-ELI-VER US.” (Salve-nos). No filme, Denzel assume o papel de um viajante misterioso que tem um facão como arma, chamado Eli, dirigido por Deus para proteger a última cópia da Bíblia existente na Terra - isso mesmo, a Bíblia - e levá-la para o ocidente, para protegê-la de bandidos que procuram usá-la como uma “arma” de controle.
O personagem de Denzel no filme utiliza a violência intensamente - esquartejando os bandidos em cada esquina -, mas que começa a se sensibilizar quando conhece uma garota inocente (Mila Kunis), que o lembra que podemos ficar tão presos em proteger a Palavra de Deus que, por vezes esquecemos-nos de vivenciá-la.
Para Denzel, “vivenciá-la” é essencialmente caracterizado pelo amor e sacrifício. A mensagem final de Eli, diz ele, é “faça mais pelos outros do que você faria para si mesmo”. Esta uma mensagem que Denzel sempre ouviu desde criança.
“Oramos a respeito de tudo, todos os dias”, disse Denzel a membros da mídia religiosa na semana passada, em Los Angeles. “E sempre terminamos com 'Amém. Deus é amor'. Eu imaginava que 'Deus é amor' era apenas uma expressão. Levei muito tempo para aprender o que realmente significava. Eu não me importo com o livro que você lê ou no que você acredita, se você não tiver amor, se você não amar o seu próximo, então você não tem nada”.
Embora Denzel não seja um grande fã da palavra “religião”, e se abstenha de qualquer posicionamento do tipo “Eu estou certo, você está errado”, ele não se envergonha de falar, sem rodeios, sobre sua fé cristã.

“Eu creio que Jesus é o Filho de Deus”, diz ele. “Eu fui batizado no Espírito Santo. Eu sei que isso é real. Eu estava numa sala. Meu rosto 'explodiu', chorei como um bebê, e aquilo quase me 'matou de susto'. Um tipo de medo que chacoalhou minha vida. Vou ser honesto com você, levantei-me e segui na direção oposta daquela que deveria. Eu não sabia o que estava acontecendo. Foi muito forte. Levei muitos anos para dar meia-volta”.

Recentemente, sentado em sua casa lendo a Bíblia (esta é a terceira vez que ele está lendo-a do início ao fim), Denzel se deparou com uma passagem sobre a sabedoria e entendimento em Provérbios 4, que o fez refletir sobre sua vida.
“Estou nesta enorme casa cheia de todas essas coisas”, observou. “Eu ouvi a Bíblia me dizendo: 'Você nunca vê um caminhão de mudanças atrás de um carro funerário. Você não pode levar todas essas coisas consigo. Os egípcios tentaram, mas foram roubado. Eu disse: 'O que você quer, Denzel?' E uma das palavras da devocional daquele dia era sabedoria. Então comecei a orar 'Deus, me dê uma porção daquilo'. Eu já consegui todo o sucesso possível na minha carreira. Mas eu posso ficar melhor. Eu posso aprender a amar mais. Eu posso aprender a ser mais compreensivo. Eu posso ganhar mais sabedoria”.
Assim como seu personagem em The Book of Eli, Denzel acredita na vocação profética e, por isso, tenta aproveitar ao máximo do trabalho que ele acredita ter sido lhe dado pelo próprio Deus: no seu caso, a fama mundial e uma das carreiras cinematográficas mais profícuas de sua geração. Denzel se lembra de uma história de quando ele tinha 20 anos, que demonstra como ele relaciona intimamente a sua fé com sua carreira.
Era 27 de março de 1975 e Denzel - que acabara de ser expulso da escola - estava sentado no salão de beleza de sua mãe. Uma senhora que, enquanto secava os cabelos e olhava fixamente para ele, de repente, pediu-lhe um pedaço de papel e, de forma trêmula, escreveu a palavra “profecia”. Aquela mulher era Ruth Green, uma das mais antigas mulheres da igreja mais antiga da cidade, conhecida por ter um dom da profecia. Naquele dia, ela disse a Denzel: “Rapaz, você irá viajar pelo mundo e falar para milhões de pessoas.”
Naquele verão, Washington era um equipante em um acampamento da YMCA (Associação Cristã de Moços) em Connecticut. Os equipantes faziam esquetes para os acampantes, e alguém sugeriu a Denzel que ele tinha um talento natural para aquilo e deveria prosseguir atuando. Naquele outono, Denzel voltou a estudar no campus da Universidade Fordham, de Lincoln Center, onde iniciou sua formação em teatro. “Anos mais tarde”, lembra-se Denzel”, perguntei ao meu pastor, se ele achava que eu tinha um chamado para ser pregador, e ele disse: 'Bem, você não está falando para milhões de pessoas? Você não viajou o mundo?”
Reconhecendo que ele havia sido colocado em uma posição privilegiada, Denzel se sentiu obrigado a usar aquilo da melhor forma possível, “pregando” mensagens positivas sempre que estivesse atuando.
“Eu tentei direcionar meus papéis”, diz ele, “mesmo nos piores papéis como em Dia de Treinamento. A primeira coisa que eu escrevi no meu script (de Dia de Treinamento) foi ‘o salário do pecado é a morte’. No roteiro original, você descobria que meu personagem havia morrido pela televisão. E eu disse, 'Não, não. Para que eu pudesse justificar que ele havia vivido da pior maneira possível, ele teria de morrer da pior maneira, também. Eu fui arrancado do carro pelo Ethan [Hawke], rastejei como uma cobra... O bairro inteiro virou suas costas para mim e então eu fui feito em pedaços”.
Foi mais fácil “direcionar” o personagem de Eli em uma direção positiva, “quer dizer, quase fácil”, brinca Denzel, porque “esse cara é mais violento que o personagem de Dia de Treinamento. Ele é mais violento do que Malcolm X”.
No entanto, da mesma forma que o personagem de Denzel em Chamas da Vingança, a violência de Eli é usada como forma de proteger os inocentes.
“Quando eu fiz Dia de Treinamento”, diz ele, “havia um policial que disse que a Bíblia afirmava existirem aqueles cujo encargo é proteger os inocentes, e que para isso lhe é dado o direito de ser violento. Aquele policial disse: ‘Baseado nisso é que eu e meu parceiro vivemos. Isso é o que fazemos’. Talvez ele precisasse daquele versículo para justificar o que estava fazendo”.
Embora ele tenha encenado personagens violentos em filmes como Dia de Treinamento, American Gangster e, agora, Eli, Denzel é, na vida real, um homem de família calmo e gentil. Casado com Pauletta por mais de 26 anos e pai de quatro filhos, John David, Katia e os gêmeos Malcom e Olivia-Washington, Denzel está longe do estereótipo do ator de Hollywood.
Além de seu envolvimento com a igreja (ele doou US$ 2,5 milhões em 1995 para o West Angeles COGIC para construírem uma nova instalação), Denzel - que sempre inclui em seus autógrafos um “Deus te abençoe” - é um colaborador, há muito tempo, do Boys & Girls Clubs of America (que ele participou quando criança), entre outras caridades.
Denzel, que está indo para à Broadway, nesta primavera, para aparecer junto com Viola Davis na peça Fences, de August Wilson, sabe que ele tem sido abençoado com muito, mas rapidamente minimiza sua fama e sucesso dizendo que são apenas um presente de Deus.
“Não é sobre mim”, disse Denzel em uma entrevista de 2007 na revista Reader's Digest. “Recebi certas habilidades, e olho para elas da seguinte forma: o que vou fazer com o que tenho? Quem é que vai ser engrandecido com isso?” Perto do final de Eli, o personagem de Denzel cita a famosa passagem de 2 Timóteo 4:7: “Combati o bom combate ... guardei a fé”.
É uma linha condizente com o próprio Denzel. Ele é um superstar de Hollywood que, embora não seja perfeito, oferece um raro exemplo de um cristão em um lugar de extrema aclamação e sucesso e que não deixou isso subir à sua cabeça, em vez disso continua fundamentando sua vida na Bíblia e na confiança em Deus.
Em seus mais de 30 anos como ator, Denzel Washington tem lutado o bom combate e feito o que muitos não conseguiram. Ele manteve a fé.
Fonte: Christianity Today. Tradução livre de Whaner Endo